segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fim

Cheguei ao fim de outubro com um gosto amargo de quem deixou muita coisa por fazer, no meu caso, por refletir. Este seria o mês em que poria minha vida na balança e decidiria o que mudar e para onde seguir. Não aconteceu nada disso, fugi de mim como alguém que foge de um amor frustrado...
Agora novembro chega ao fim, e uma estranha alegria me invade, dessas sem nome e sem forma, sem ter razão no amor ou na realização pessoal/ profissional, não sei de onde vem. E não, não tem nada a ver com a chegada do Papai Noel no parkshopping.
Minha vida não é mais o rubro inferno que eu pintava, meu Deus!, como me deixei levar por meus sentimento medíocres e inválidos... não sei mais andar. Sempre prometemos mudar, sempre nos decepcionamos... minha ilusão me provoca, hoje, indiferença. O que fazer?? Twitter, face, google +, nada, nada, nada...
O mar de minha vida ficou calmo de repente, susto!
Minhas mãos tremem incansavelmente, temem o destino das coisas que nelas morrem. Tudo morre, tudo vai, e eu fico, sem graça por ter quebrado mais um (e talvez este fosse único... quebrei-o sem preceber).
Me canso por lágrimas que não chorarei, por frases incompletas e por dores meio-sofridas. Agora!! Meu amigo me espera para morrermos em um beijo. Envenenado? Não. De amor.
Serei amada um dia? Não quero pensar nisso agora, me desculpe. Qual seu maior sonho? Este não digo, pois se virará contra mim. Onde andará seu amor? Joguei-o a quem passava na doce esperança de ser apanhado por qualquer um, hoje não sei por onde anda, ou se anda, deve estar pisoteado por aquele por quem meus olhos se lavaram há tempos.

Mundo, mundo, vasto mundo...


Me carregue no esquecimento...


Melquíades voltou da morte por não aguentar a solidão...


O sol dos meus quinze anos morreu sem que eu o percebesse...


Agnes