a borboleta mal-criada
do meu coração azul.
Ela se embrenha e se desembrenha
enrolando suas asas
na seda do meu vestido,
Ah, borboleta desbotada,
Por que me deixar imóvel,
se tudo o que quero
é retribuir o farfalhar de suas
doces asas em mim?
Mas de mim, queres distância
que já me contaram
sobre sua nova paixão - essa
de olhos lagos e algo mais -
já me negaram o sonho,
o sonho, o sonho.
Borboleta desbotada,
leve ao menos minhas cores
para que o Amor não morra -
em mim.
***
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