domingo, 25 de setembro de 2011

Estou de volta!!!!



Então, me divirto tanto com seus vídeos... vejo e revejo, sempre com um sorrisão estampado no rosto.
Não tenho o dom de encontrar vídeos assim, nem, muito menos, de fazê-los, por isso, fico com a poesia que me move:

NAO SER
Quem me dera voltar à inocência
Das coisas brutas, sãs, inanimadas,
Despir o vão orgulho, a incoerência:
- Mantos rotos de estátuas mutiladas!

Ah! Arrancar às carnes laceradas
Seu mísero segredo de consciência!
Ah! Poder ser apenas florescência
De astros em puras noites deslumbradas!

Ser nostálgico choupo ao entardecer,
De ramos graves, plácidos, absortos
Na mágica tarefa de viver!

Ser haste, seiva, ramaria inquieta,
Erguer ao sol o coração dos mortos
Na urna de oiro de uma flor aberta!...

Florbela Espanca

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