A cena foi engraçada, pelo menos para mim, que ri muito. Foi assim: eram quase oito horas da manhã, eu estava desesperada na parada porque meu ônibus não tinha passado e eu teria aula cedo. Finalmente, passou um L2 norte. Do outro lado do mundo, um menino esperava um ônibus para algum lugar, provavelmente para o Plano também. O meu ônibus passou na parada que ele estava e, como despertada de um sonho, vi que ele procurava alguém. Somente nesse momento, percebi que eu também procurava alguém, uma pessoa que eu sempre procuro, mas nunca encontro, já que nunca sei ao certo a parada que essa pessoa espera o ônibus. Você procurou em vão, porque eu estava num dos últimos bancos, mas eu te vi. "Olha, Agnes, o André!!", pensei paralisada. Agora sei sua parada, apesar de ela ser igual a todas as outras.
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